Pelo menos 40% das crianças
desenvolvem rinite alérgica, doença
crônica mais comum na infância. Junto
com a asma, a rinite aparece com muita
frequência nesses meses mais frios
do ano, quando os locais estão menos
arejados e ocorre maior transmissão de
vírus.
Em vez de tomar remédios ocasionais
para controlar alguma crise, a indicação
dos médicos é procurar um especialista
para tratar corretamente essa doença
crônica.
“O que se pensa ser um resfriado pode
ser, na verdade, uma rinite, capaz de
desencadear diversos outros problemas,
como sinusite, sono agitado e problemas
na arcada dentária”, argumenta a médica
Cinara Braga Sorice. “A falta de atenção
durante as aulas, por exemplo, pode
ser resultado de uma noite de sono
mal dormida devido a uma alergia”,
exemplifica a médica.
A rinite pode evoluir para a asma, que
tem como sintomas tosse, crises de falta
de ar, respiração curta, chiado no peito
e falta de fôlego. Ácaros da poeira de
casa, fungos, pólens, baratas e pelos
de animais são alguns dos fatores que
desencadeiam alergias respiratórias.
Mudanças de temperaturas e alimentos
como ovo, leite e amendoim também
podem contribuir para o quadro
alérgico.
As alergias alimentares são uma resposta
a uma proteína considerada “estranha”
pelo organismo. Cerca de 90% das
reações alérgicas a alimentos durante
os primeiros anos de vida são causadas
por um grupo de oito alimentos: leite
de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim,
castanhas, peixes e frutos do mar.
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